sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cobardia, a minha.

São muitas as vezes em que me fazes acreditar num sonho, num mundo só nosso. E eu sou realmente feliz. Sem reservas, sem medos, sem pensar. Sou eu, e por ser eu, sou imensamente feliz. Porque te amo. Porque me amas. Porque existem momentos em que não precisamos de mais nada para além desse amor. Para além dos olhares, dos gestos, das palavras. Para além dos lugares de sempre e dos momentos inesperados. Para além da partilha e da dedicação.
Mas há momentos em que me destróis. Confundes-me, baralhas-me, pões-me em causa. Magoas verdadeiramente, e sem nenhum amor.
Paro. Respiro. Olho á minha volta. Reflicto. Penso. Desespero. Interrogo-me: Como é que alguém que ama exige tanto, sem se dar conta? Como é que alguém que ama nos deixa num farrapo humano? Como é que alguém que ama destrói tanto do que temos de bom?
E então, mesmo sem querer, em pleno desespero, vou fugindo devagarinho. Quase em eu própria dar por isso. Regresso por breves momentos, para depois voltar a fugir. Cobardia, em pleno, a minha.
O amor nem sempre chega. O amor não gera respeito, compreensão, e sinceridade como nos fazem acreditar.
Quando eu conseguir, regresso. Volto a ser eu e volto a ser imensamente feliz. Não por ti, não por mim. Por nós.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"Porque é que és o meu pontinho de equilíbrio? :)"
"Porque tu também és o meu, mas não sabes! "
Porque serás sempre a minha "mau-feitio" preferida.
Porque te amo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Só a Ti :)

A ti, que me respeitas e defendes incodicionalmente.
A ti, que acredita em mim, mesmo quando todos já deixaram de acreditar.
A ti, que percebes cada medo meu.
A ti, que me dizes sempre a verdade, mesmo que doa, que me faça sofrer.
A ti, com quem não preciso de falar, para que tudo seja percebido.
A ti, que já tanto magoei.
A ti, que já me viste de todas as maneiras possíveis.
A ti, que serás para sempre a minha "mana".
A ti, que lutas sempre ao meu lado.
A ti, de quem me orgulho imensamene, de forma completa e total.
A ti, que és um exemplo. Exemplo de força e de garra.
A ti, com quem a distância e a ausência só fortalecem.
A ti, que me conheces em cada promenor.
A ti, um obrigado que não tem tamanho, de tão grande que é. A ti, minha Joaninha, com quem a amizade é uma verdadeira forma de amar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Consegui!

Nem sempre é fácil acreditarmos em nós, no que valemos e queremos. Mesmo quando sabemos exactamente o que queremos, mesmo quando sabemos que, se lutarmos com toda a nossa força, somos capazes. Mesmo que a possibilidade de nos sentirmos felizes aumente, não é fácil ter determinação e segurança no que fazemos. Não é fácil acreditar que somos capazes.
Pelo menos para mim não é. Acho que é bem mais fácil esconder-me atrás do medo, da incerteza. O desconhecido assusta e, mesmo que não seja muito positivo, o conhecido é aquilo que eu sei.
Mas hoje apetece escrever um post só para dizer: consegui! Consegui acreditar em mim. Consegui sentir-me segura e determinada, por mais estranho que isso seja para mim. Consegui chegar onde queria, e como queria.
Apetece-me apenas dizer que, agora, neste momento em que escrevo, me sinto bem e feliz. Não importa se daqui a pouco isso muda ou não, não importa que, quando acabe de escrever, tenha de enfrentar tudo o que está para lá deste momento. Não importa. Porque agora me sinto orgulhosa de mim, do que faço e de quem amo.
Afinal, acreditar que se é feliz é o princípio para sê-lo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mudar de Direcção

Às vezes é preciso dizer adeus.
Se calhar é preciso dizer adeus muitas vezes. Só que há uma diferença entre as vezes em que é preciso, e aquelas em que se diz verdadeiramente adeus. Talvez o verbo “dizer” não seja o mais indicado.
Às vezes é preciso ir embora. Deixar de agir, de lutar, de seguir. Não é desistir, é seguir por outro caminho, mesmo quando esse caminho á mais longo, mais desconhecido, mais incerto. Mesmo quando amamos demasiadamente alguém e só a hipótese de ficarmos sem esse alguém nos mete medo. Mesmo quando a nossa nova opção nos assusta um bocadinho, sabemos que está na altura de virar de direcção.
Acho que é isso que preciso de fazer.
Eu sei que vou arriscar. Arriscar principalmente perder o que (ainda) tenho, o que gosto, o que sempre fez parte de mim. Eu sei que vai custar, talvez até doer. Eu sei que vou sentir saudades e que a melancolia me vai acompanhar durante uns tempinhos. E sei que vão acontecer muitas outras coisas, que agora não consigo prever nem sentir.
Mas também sei que vou dar uma oportunidade a mim mesma, ao que eu realmente quero. Uma oportunidade de atenuar muitos sentimentos. Uma oportunidade de colocar um ponto final em muitas situações, e talvez até em relações, que não se têm revelado de forma nenhuma positivas. Uma oportunidade de ver se sou mesmo capaz. Por mais que seja duro, por mais que a minha atitude seja egoística ou drástica, está na altura de virar de direcção.
Acho que é isso que preciso de fazer. Só não digo “Tenho a certeza que é isso que preciso de fazer” porque, regra geral, não sou uma pessoa de muitas certezas, e se as tenho, rapidamente caiem, como aqueles passarinhos que saem do ninho, com a certeza de que já sabem voar, mas de repente perdem o equilíbrio e caiem.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Complexo? Se calhar não!

O conceito de amizade é muito complexo. Ou então somos nós que o tornamos assim, com a mania de materializar sempre tudo. Independentemente disso, acho que nos últimos tempos tomei a real consciência do papel que alguém considerado (e sentido!) “amigo” desempenha no nosso dia – a – dia. Mais do que no dia – a – dia, compreendi o quanto importante é sentir que, venha o que vier, existirá sempre alguém para nós.
Não me consciencializei disto através duma situação isolada, mas pelo que me tem acontecido, pelo que tenho feito, pelo que tenho sentido, pelo que me têm feito sentir, pelas pessoas que me rodeiam.
É por sentir que, por mais tempo que passe, por mais que seja a distância a que estamos, estamos sempre perto. É perceber que, depois de muito tempo sem estarmos juntos, sem sequer termos falado, a cumplicidade, a confiança e o carinho se mantêm exactamente iguais. É sentir o mesmo conforto e a mesma segurança num abraço. É saber o que cada olhar, gesto, palavra querem dizer. É não precisar de falar muito para que tudo seja dito. É saber exactamente a quem ligar quando precisamos de alguém. É saber que já errámos, mas que fomos perdoados. É sentir que também soubemos perdoar.
É por tudo isto que, quando olho para alguém,, sinto que vai ser sempre meu amigo, independentemente das ausências, das distâncias ou das mudanças. Mais do que não esquecer quem amo, não me esqueço do amor que por essas pessoas tenho.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"A amizade consegue dar cor a uma vida anteriormente vivida a preto e branco e consegue colocar, com todo o carinho e subtileza, um sorriso no rosto mais triste."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Esperar...

Quem espera sempre alcança…mas quem espera, desespera…mas saber esperar é uma virtude…
Estou sempre á espera que as saudades vão embora. As saudades, a melancolia, a inconformidade…
Estou sempre á espera que um dia acorde e já não sinta a tua falta. Que os momentos e acções ganhem de novo sentido. Mesmo que não seja um sentido bom. Só sentido.
Estou sempre á espera de perceber. De olhar para ti e perceber porque é que o “nosso nós” se tornou aquilo que hoje é: um emaranhado de explicações que nunca foram dadas, interrogações que nunca tiveram resposta, medos que nos foram dominando.
Estou sempre com esta espera. Esta espera que vai ganhando forma, ritmo, tamanho e cor. Esta espera que não me deixa ver para além do que sinto e desejo.
Estou sempre á espera. E o problema é esse: ainda esperar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um Objectivo por Mês

Confesso...foi o objectivo mais difícil de definir até então!
Não é que eu não saiba o que quero/desejo, o que sinto ou o que pretendo pôr em prática, mas este mês, directamente ou não, representa um momento de alguma mudança e tomada de decisões.
Sendo assim...

Objectivo (Fevereiro): Deixar de alimentar relações já há muito terminadas.