quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As Coisas Mudam. Nós Também.

Os amigos são, sem dúvida, aqueles que fazem de nós pessoas melhores.
A vida muda constantemente e, consequentemente, as relações e as pessoas também. Nada permanece igual por muito tempo. É assim que construimos o que queremos e somos. Ás vezes custa...vá...na maioria das vezes custa, mas não significa o fim.
Connosco foi assim...as coisas mudaram e "nós" não conseguimos ser mais aquilo que éramos. Continuamos a existir juntos, continua a existir um "nós", mas diferente. E isso não tem de ser encarado como algo negativo.
O amor que por ti sinto não mudou, nem um bocadinho, tal como a amizade, a cumplicidade e a admiração e isso basta.
Continuamso a frequentar os mesmos lugares, a possuir as mesmas fraquesas, a mandar as mesmas mensagens, a procurar a mesma compreensão. Continuamos a despedirmo-nos durante horas em frente ao meu portão. Continuamos a dar os mesmos abraços, com cócegas e gargalhadas.
Sim...estivémos quase no fim.Deixámos de lutar algumas vezes. Não nos perdoámos outras. Não estamos bem, e sabemos que não vamso estar.
Mas pertecemos um ao outro. Mas sabesmos que agora é diferente. Mas isso, já, não faz mal.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Não importa o quanto uma coisa nos magoa.
Ás vezes, deixá-la dói ainda mais.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Emocional...Racional...

Esbocei um leve e forçado sorriso. Passados alguns minutos fiquei de novo sozinha na mesa. Queria mesmo fechar os olhos e esquecer por momentos o meu dia.
Quando as luzes já têm muita luz, os barulhos já fazem muito barulho, as pessoas já são uma multidão, é sinal que foi um dia verdadeiramente inesperado, confuso e esgotante. Nem sei muito bem porquê. Talvez só não me sinta satisfeita comigo mesma, e isso muda tudo. Tudo mesmo.
Não consigo fazer para o meu pensamento. Incomoda-me o simples facto de saber que estou a pensar. Porque a seguir ao pensar, vem quase sempre o sentir. E eu não quero sentir. Não agora. Sentir é uma espécie de prova de que somos humanos. Um indivíduo que não exprima qualquer tipo de emoção não é considerado humano, no verdadeiro sentido da palavra, pelo menos na sociedade em que me habituei a viver.
Não gosto de não sentir. Mas muitas vezes é necessário fazê-lo, por uma questão de sobrevivência emocional. Fui-me treinando no que toca á resistência emocional, e nos últimos tempos tenho feito alguns progressos, mas ainda tenho de percorrer muito até chegar á perfeição, se é que ela existe. No fundo, trata-se de sentir somente quando é estritamente necessário e completamente inevitável. Todos os outros momentos devem primar pelo controlo e pela consciencialização de que uma emoção demasiadamente exagerada, colocará em causa a minha, tão prezada, protecção emocional, por assim dizer.
Consciencialização é mesmo o acto mais importante. Consciencialização do que sinto, do que sou, do que quero, da realidade que me envolve… Consciencialização de que preciso de me salvaguardar, mais do que salvaguardar tudo o resto.
Não fujo nem me escondo. Enfrento sempre que necessário, mas para o fazer não preciso de exercer a minha veia sentimentalista. Nunca saberei se estarei a agir do modo correcto, mas entre o sentimentalista e o racional, o racional sempre. Porque este continua a sentir, mas nos momentos apropriados, e o sentimentalista, com o decorrer do tempo, deixará de utilizar a razão.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Segundos...

O amor será sempre fugaz. Demasiado fugaz para o conseguirmos dominar. O amor será sempre um sentimento por definir e por alcançar. Porque falta sempre alguma coisa. Porque nunca apreendemos tudo o que necessitamos. Porque o amor é uma necessidade á qual ninguém sabe verdadeiramente responder.
Por vezes assustas-me. Faz-me lutar por algo que, sei, já perdi. Fazes-me sonhar por um pesadelo. Fazes-me voltar a trás, no caminho para o futuro. Por vezes sinto-me verdadeiramente envolvida. Perdida nos quilómetros em que navego, somente para chegar até ti. Apenas porque sei que te encontrarei no fim, mesmo que tudo não dure mais do que escassos segundos. Os segundos em que o mundo se encaixa todo no teu olhar, nas tuas mãos, na tua voz. Os segundos que alteram o meu rumo, mesmo que sejam apenas segundos. Banais, simples, únicos, valiosos segundos, em que o meu mundo é um local mágico e especial. Segundos antecipados por ansiedade, vividos de forma fugaz, seguidos de melancolia.
Não me importo. Nunca me importei. Não me importarei.
Existem alturas em que a estabilidade e a serenidade perdem a batalha. Existem momentos, mesmo que sejam segundos, que me fazem feliz durante meses, anos talvez. Apenas por recordá-los, apenas porque um dia existiram.
Viver não é existir. É saber existir.
E que não me digam que todo este sentimento é a minha veia de sonhadora a falar. Que é a felicidade, se não um conjunto de segundos como estes? Que é a felicidade, se não uma construção permanente, em tudo o que viemos e sentimos? Que é a felicidade, se não um coração cheio de coisas banais, simples, únicas, que se tornam especiais e com valor, por serem assim mesmo?
Não é nada. É uma procura constante, um desassossego inseguro que não sabe mais o que deseja.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Um Objectivo por Mês

Objectivo (Agosto): negligenciar-me a mim própria o menos possível, ou pelo menos, parar de o fazer em diversas atitudes. A longo-prazo.