sábado, 30 de janeiro de 2010

Porque gosto quando me acordas com cócegas no nariz.
Porque gosto do cheiro das tuas mãos.
Porque gosto de acordar com uma mensagem tua, quando não estou em casa.
Porque respeitas o meu silêncio.
Porque gosto quando estamos com sono e rimos muito, sem motivo nenhum.
Porque me lembro de correr para ti quando fazia um arranhão.
Porque gosto de ser parecida contigo.
Porque sabes sempre o que eu preciso quando estou doente.
Porque gosto de pudermos vestir a roupa uma da outra.
Porque és a pessoa mais frágil que alguma vez conheci, mas que age como a mulher mais forte á face da Terra.
Porque fazes a minha comida preferida quando vou para casa.


Porque conheces os meus gostos como inguém.
Porque confias em mim os teus maiores segredos.
Porque eu sei o quanto sempre foi difícil.
Porque eu sei que não fui, nem criança, nem adolescente, fácil.
Porque a tua voz é o meu melhor refúgio, quando o cansaço e a frustração marcam presença.
Porque sinto o teu orgulho em cada conquista minha.
Porque sei que amas, que deste, e dás o melhor de ti para que cada dia seja melhor.
E por muitas outras coisas.
Mas principalmente porque te amo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Deixas-me ficar Para Sempre na Tua Vida?

"A Esperança vê o invisível
Sente o inatingível
Alcança o Impossível."
Deixas-me ficar para sempre na tua vida?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Beijo

"Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio X 2
Contigo eu venço
Num beijo assim.

Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua. "

Pedro Abrunhosa

sábado, 16 de janeiro de 2010

Eu Não Sei...

Eu gostava de entender. Eu gostava de conseguir mesmo entender. Juro. Gostava mesmo de compreender a razão de tantos acontecimentos.
Porquê? Porque é que acontece sempre assim? Porque é que eu sinto sempre desta forma? Porque é o final é sempre o mesmo? Porque é que, ande por onde andar, faça o que fizer, seja com quem for, tudo leva a um rumo semelhante?
Como é que se aprende a viver melhor? Como é que se procura uma nova solução quando todas já foram esgotadas?
Eu só queria que corresse melhor…mesmo que seja só uma vez, para eu saber como era…não perder, não lutar em vão, não receber a mesma resposta depois de tanto.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ás Vezes é Assim...

Não Há Estrelas No Céu

Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho,
Por mais amigos que tenha sinto-me sempre sozinho.
De que vale ter a chave de casa para entrar,
Ter uma nota no bolso pr'a cigarros e bilhar?

[Refrão]
A primavera da vida é bonita de viver,
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover.
Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar,
Parece que o mundo inteiro se uniu pr'a me tramar!

Passo horas no café, sem saber para onde ir,
Tudo à volta é tão feio, só me apetece fugir.
Vejo-me à noite ao espelho, o corpo sempre a mudar,
De manhã ouço o conselho que o velho tem pr'a me dar.

[Refrão]

Hu-hu-hu-hu-hu, hu-hu-hu-hu-hu.

Vou por aí às escondidas, a espreitar às janelas,
Perdido nas avenidas e achado nas vielas.
Mãe, o meu primeiro amor foi um trapézio sem rede,
Sai da frente por favor, estou entre a espada e a parede.

Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto,
Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto.
Porque é que tudo é incerto, não pode ser sempre assim,
Se não fosse o Rock and Roll, o que seria de mim?

[Refrão]

Não há-á-á estrelas no céu...

Rui Veloso
Composição: Carlos Tê/Rui Veloso

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Que calhau!

Por vezes a vida coloca-nos verdadeiramente á prova. Parece até que escolhe o momento a dedo… Que escolhe o momento de maior fragilização, de mais desorientação, para nos meter (quase como um presente de Natal atraso) uma pedra no sapato. Uma pedra? Minto. É um verdadeiro calhau, uma rocha das mais resistentes!
Ficamos assim…com um sentimento desconfortável, com um medo disfarçado nas tarefas do dia – a – dia, meio enrolado em gargalhadas e frases do tipo “Tem calma!”, “Vais ver que não é nada!” ou “Estou aqui se precisares!”.
Poing!!! Resposta errada! Nada é assim. Nada é assim quando decides enfrentar as coisas com a total lucidez. Nada é assim quando sentes que, acto a acto, hora a hora, a pedra/calhau/rocha vai aumentando de tamanho.
Só consegues perceber a dimensão dos teus actos quando, num só momento, vês que já nada pode ser como no segundo anterior.