sábado, 27 de junho de 2009

Papel de Dono

Falas.
Falas e ingnoras o que possa sentir.
Calas.
Calas quando mais te quero ouvir.
Choras.
Choras apenas para te abraçar.
Sorris.
Sorris quando me queres magoar.
Não passou de uma sensação
O teu olhar como reconforto,
Aquela (sensação) que punha o amor em estado morto,
Aquela que apenas desejava uma recordação.
A esperança sobrevive á frieza,
Á distância!
Nega até que exista ausência!
Não se chama abandono,
Nem tão pouco indiferença...
Mas desisti.
Não de ti. De nós.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

"A verdadeira generosidade para com o futuro,
consiste em dar tudo no presente"
Alberto Caeiro

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Eu Não Sabia

Eu não sabia que iria ser assim. Há uns meses, quando fiz as malas e parti, cheia de sonhos e expectativas, quando me despedi, mesmo sabendo que no próximo fim – de – semana voltaria, quando prometi a mim mesma que existiam coisas que nunca mudariam, eu não sabia que iria ser assim. Quando sai, quando tudo começou a acontecer…eu não sabia que iria ser assim.
Durante os últimos meses, os regressos e o “matar as saudades” foram diminuindo ao longo do tempo. Fui sentindo cada vez menos a falta de algumas coisas, fui deixando de procurar outras, mesmo que de forma inconsciente. As semanas foram passando e as mensagens, telefonemas, comentários no hi5 foram surgindo cada vez menos…apesar de ressentida, não dei muita importância, afinal era uma época de trabalho, com escassez de tempo, não só para mim, mas também para todos os outros.
Nos momentos em que a minha presença se notava por aqui, as diferenças também começaram a surgir: já não era chamada, informada ou desejada…sentia-o. Mas a minha realidade não era predominantemente esta, e eu fui deixando como que “para trás” todos os sentimentos de rejeição, desilusão, angústia ou exclusão. Mas não percebi que, no fundo, estava a deixar de lutar, que era como se estivesse a desistir daquilo que para mim era mais estável, mais seguro, mais certo. Os amigos de sempre, os lugares de há anos, os espaços que guardavam histórias inacabadas, as tardes simples, os jantares, as festas, as surpresas, os programas…tudo estava a deixar de fazer parte do meu dia – a – dia, e eu, mesmo que no momento imediato não tenha tido consciência disso, desisti. Desisti como alguém que não quer, que não ama, que está bem e feliz com o que acontece.
E como desisti…perdi. Mas eu não sabia que ia ser assim. Eu não sabia que tanta coisa ia mudar. Eu não sabia que iria sentir desta forma.

domingo, 21 de junho de 2009

"E a Sonhar...Devoramos o Mundo..."


Tudo começa com um pensamento. Um pensamento que vai rodando e correndo nos meus dias, que faz parte das minhas conversas e dilemas. Depois ganha forma: consegue transformar-se num desejo que vai aumentando até se moldar num plano. O plano, cheio de incertezas e brechas, passa á acção, e quando dou por isso já estou a caminhar em direcção a algo que quero. Não ambiciono, não sofro se não chegar lá. Apenas quero e esforço-me para isso.
Por vezes não chega a ser um pensamento nem um desejo. Passa dum impulso á acção, acção esta que nunca mais termina. Depois entro num “balançar”, entre passos em frente, condicionados por uma vontade de descoberta e conhecimento, e recuos, devido á insegurança e àquela ideia de que “quanto mais se sobre, maior é a queda”!
Sonho tanto, quero tanto, empenho-me tanto, procuro tanto…que existem momentos que somente a ideia de tudo cair a qualquer momento é o suficiente para meter insegurança em tudo. E o medo sempre foi, e será, o meu pior inimigo. Luto contra esse inimigo com o tal poder sonhador, e com uma enorme teimosia, aquela com a qual a minha mãe lutou durante toda a minha infância.
Sim, eu sei que na maioria das vezes voo mais do que aquilo que as minhas asas podem suportar, que quero demasiado, e que mesmo quando já tenho quase tudo…quero mais qualquer coisita… sei também que as minhas frustrações, ou desilusões, ou incertezas, são fruto deste “sonhar em demasia”, mas…tudo o que fiz, tudo o que consegui, tudo o que tenho, nasceu assim…a sonhar. E eu não sei viver sem sonhar.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Angel"

"Eu tenho um anjo
Ela não usa nenhuma asa
Ela usa um coração
Que pode derreter o meu
Ela usa um sorriso
Que me faz querer cantar
Ela me dá presentes
Só com a sua presença
Ela me da tudo que eu poderia desejar
Ela me da beijos
Só por voltar pra casa.

Ela pode fazer anjos
Vi isso com meus próprios olhos
Tome cuidado quando tiver um bom amor
Por que os anjos
Vão continuar se multiplicando.

Mas você está tão ocupada
Mudando o mundo
Só um sorriso
Pode mudar todo o meu.

Nós dividimos a mesma alma.
Oh, oh, oh, oh, oh, ohhh.

Nós dividimos a mesma alma.
Oh, oh, oh, oh, oh, ohhh.

Nós dividimos a mesma alma.
Oh, oh, oh, oh, oh, ohhh.

Oh, oh, oh, oh, oh, ohhh
Umm, umm, umm, uhhhhhhmm"

Jack Johnson

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Palvras para quê?

"O que é que interessa a surdez do ouvido se a mente ouve? Aquela que é a surdez, a surdez incurável, é a surdez da mente."
Vítor Hugo

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Menos

Menos pessoas interesseiras. Menos arrogância. Menos crueldade. Menos preconceito. Menos mania de superioridade...Menos tà? Poupamos as lágrimas, os momentos de raiva, a solidão. Poupamos coisas tão desnecessárias.
Porque não há motivo nem justificação. Não há mais forma de suportar. Porque eu continuo a gostar....